quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Literatuera e Poesia
Literatura é arte. É o ato de criar através da palavra. Este o grande sentido de literatura: palavra recriada de forma a provocar o prazer estético.
Quando se escreve um texto, seja ele literário ou não, usa-se como material básico a palavra. Entretanto, um relatório, um ofício, uma carta comercial usam palavras, mas não podem ser considerados literatura. Para isso, é necessário que haja uma elaboração das palavras de forma criativa e inovadora.
O escritor, ou poeta, tem a capacidade de mostrar a realidade que o cerca e, mais do que isso, de recriá-la. E o faz de uma maneira especial porque, ao considerar a época em que vive, tem o dom de colocar na produção a sua própria maneira de “ver” e “estar” no mundo.
A poesia é o estado emotivo ou lírico do poeta ao criar o poema. Otexto poético apresenta linguagem conotativa e idéias pessoais do criador com relação a sua realidade.
É importante distinguir poesia de poema. Este é a materialização dapoesia, isto é, os versos, estrofes, rimas, pausas melódicas,musicalidade que transmitem o “eu-lírico” do poeta.
Toda poesia é literatura? Com certeza, não. Muitos poemas são criados e demonstram pouco ou nenhum apuro estético. Entretanto, a recíproca não é verdadeira, pois, toda literatura, de todas as épocas ou de toda a história humana, tem a poesia como uma de suas mais importantes manifestações.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
terça-feira, 9 de setembro de 2008
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Naquele dia
Viagem louca!
Varal de calcinhas roubadas,
de rendinhas, roxas, amarelas, vermelhas, branquinhas,
calcinhas introspectivas

Vejo-me saindo de um coquetel litúrgico regado a vinho lisérgico
Vejo-me dentro de um haicai pisando versos que estalam como folhas secas
Vejo-me em cores dinâmicas quando um velhote moribundo dá seu ultimo suspiro...
Vejo-me brincando de roleta russa com bêbados notívagos em pleno bosque londrinense
Vejo-me entre poetas vendendo sonhos e mentiras fragmentadas pelo odor da triste realidade...
Naquele dia
Viagem louca!
Varal de calcinhas roubadas,
de rendinhas, roxas, amarelas, vermelhas, branquinhas,
calcinhas introspectivas
Vejo-me na escadaria de um teatro espectro, latifúndio de espantalhos agonizantes...
Vejo-me em superfície marciana transando com ninfas venusianas dentro de um coco verde...
Vejo-me em europa caminhando sobre lesmas fastas vadias envolvidas pelo metano ...
Vejo-me apreciando o triste espaço de um corpo disperso, açoitado num calçadão por meninos de quixutes bits
Vejo-me agora em resquícios, podre corpo, em trevas, aceitando o beijo seco da solidão, numa noite cuspida por agouros de saudade.
Naquele dia
Viagem louca!!
varal de calcinhas roubadas,
de rendinhas, roxas, amarelas, vermelhas, branquinhas,
calcinhas introspectivas
Acorda maluco!
Acorda maluco!
Hein...
paladinoo